Este texto é sobre mim, como todos os meus textos são. Mas ele também é sobre alguém. É um tanto quanto curioso pensar que embora os meus textos sejam sempre sobre mim eles também serão sempre sobre os outros.
Então aqui está. Um texto sobre mim, sobre ele e principalmente sobre a clareza que este ser misterioso despertou em mim.
Clareza. Era isso que eu buscava quando iniciei a conversa com ele e é sobre isso que eu gostaria de escrever aqui. Talvez o lugar ideal para esta palavra fosse no título em letras bem destacadas e gritantes. Mas prefiro deixá-la aqui neste parágrafo e quanto ao título, ele permanecerá exatamente como está, pois afinal, este é um texto sobre o meu olhar pelo mundo através das palavras.
Tudo começou quando eu pedi para que ele me auxiliasse a ter mais clareza sobre a minha vida. Então, nos aventuramos em uma sessão online, rumo a minha tão desejada clareza. Muito disposto e preparado ele selecionou diversas palavras e fomos calmamente refletindo sobre a força delas na minha vida, o objetivo: identificar e clarificar a minha visão de mundo. E foi somente ao final da sessão ao ouvi-lo dizer que se uma escritora vê o mundo através das palavras eu deveria escrever sobre isto, sobre ter clareza e foi então que percebi com clareza o que preciso fazer. Entendi que escrever há de virar um hábito diário e constante. Sem permitir interrupções eu devo me propor diariamente a descrever o meu mundo através das palavras e ainda que estas palavras passem despercebidas por todos eu, enquanto uma aspirante a escritora devo manter meu papel de escrever e descrever o meu mundo e me dedicar a colocar através das palavras aquilo que vejo e percebo diariamente sem vacilar.
E desde então assim tenho feito. Quero em todos os meus textos escrever sem deixar que o medo me paralise e sem abrir mão da minha liberdade. Escrever sem permitir que me controlem e colocar honestidade a cada texto. Escrever me comprometendo que a cada linha que eu escreva os meus valores estejam nelas e ainda, respeitando ao outro, eu quero escrever até atingir a excelência.
Clareza. Era o que eu buscava encontrar e ele sabiamente percebeu que eu a encontraria através das minhas próprias palavras e como alguém que serve taças de vinho em uma grande festa me ofereceu em uma grande bandeja a oportunidade de saboreá-la. Com delicadeza e segurança ele fez com que eu me sentisse confortável para segurá-la firmemente em minhas mãos e agora me resta seguir com ela, saboreando-a cada gole, a cada texto.
E ainda que a minha escrita não seja compreendida, mesmo que nada disso lhe faça muito sentido, meu caro leitor, eu seguirei firme em meu propósito. Pois honestamente o meu objetivo ao escrever não é fazer sentido e sim fazer sentir. E é assim que seguirei, oferecendo aos outros a oportunidade de sentir junto a mim, o meu olhar pelo mundo através das minhas palavras.
Finalizo este texto com a certeza de que este título está perfeito.
Edu Abreu é um grande amigo. Palestrante e Coach especialista em ajudar novos líderes a se comunicarem com sucesso no palco e me ofereceu bons momentos e um excelente resultado durante a nossa sessão.
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